No estado, público alvo representa mais de 138 mil crianças. Meta do Ministério da Saúde é vacinar 3 milhões no Brasil em um ano.
O Rio Grande do Sul já recebeu 56,9 mil doses para iniciar a vacinação gratuita contra a hepatite A, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (29) pelo Ministério da Saúde. O público-alvo da campanha, que é de crianças na faixa etária de um até dois incompletos, é formado por 138.941 crianças no estado.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) afirma que a vacina começou a ser distrubuída às coordenadorias regionais. Os próprios municípios serão responsáveis por definir a data de início da aplicação. Em Porto Alegre, a previsão é para a segunda quinzena de agosto.
O anúncio da inclusão da imunização contra a hepatite A no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) foi feito nesta terça (29) pelo Ministério da Saúde. A meta é imunizar 95% do público-alvo em um ano, o que totaliza 3 milhões de crianças no país.
Com a nova oferta, segundo o ministério, o Brasil passa a oferecer, de graça, 14 vacinas de rotina no calendário. Ainda conforme o órgão, com a imunização contra a hepatite A, o país agora oferta todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Hepatite A
A hepatite A é uma doença infecciosa aguda que atinge o fígado. De acordo com a OMS, a cada ano, ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos no mundo. Nos países com precárias condições sanitárias e socioeconômicas, a hepatite A apresenta alta incidência.
Segundo o Ministério da Saúde, a doença é tida como comum no Brasil, que é considerado uma área de risco para a hepatite A. Foram 3,2 casos para cada 100 mil habitantes em 2013. De 1999 a 2012, foram registradas 761 mortes.
De 1999 a 2013 foram registrados 151.436 casos de hepatite A no país. A maioria dos casos se concentra nas regiões Norte e Nordeste, que juntas representam 55,8% das confirmações do vírus. De 2% a 7% dos casos apresentam a forma grave da doença, que leva à hospitalização e à morte.
A principal forma de contágio da doença é a fecal-oral, por contato entre as pessoas infectadas ou por meio de água e alimentos contaminados. A estabilidade do vírus no meio ambiente e a grande quantidade de vírus presente nas fezes dos indivíduos infectados contribuem para a transmissão, segundo as autoridades de saúde.
Fonte: site do TJRS
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