Ele teria abordado a menina de 11 anos, passando a mão em seus seios.
Em seguida, no mesmo quarto, se dirigiu ao leito da criança de seis anos, de quem teria tentado tirar a parte de baixo da roupa. “Foi quando ela esperneou e chutou o homem, que foi embora. A mãe voltou ao quarto e viu a filha chorando”, afirmou o delegado da 3ª Delegacia de Polícia, Rafael Sauthier.
A mulher, então, chamou a enfermagem, que acionou a segurança, flagrando o homem vagando num corredor, fora do seu setor de trabalho.
Apresentado às vítimas, o homem foi reconhecido e entregue à Brigada Militar. Aos policiais, ele negou que tenha praticado o abuso. Porém, em seu depoimento ao delegado, Ivanir preferiu ficar em silêncio.
Conforme o delegado Sauthier, o homem possui registros policiais por pirataria, furto, invasão de domicílio e, também, por violência sexual. Mas essa última não consta na certidão de antecedentes dele porque, na época, ele era menor de idade.
Ele foi preso em flagrante por estupro de vulnerável e encaminhado ao Presídio Central.
“Não houve lesão. O abuso foi ele passar a mão nas partes íntimas das crianças”, conta o capitão da BM, Dilmar Silveira Oliveira.
Conforme o Código Penal, o ato é suficiente para que o suspeito ser indiciado por estupro. “Isso está tipificado como estupro de vulnerável, e a pena é de oito a 15 anos de prisão”, explica o delegado Leandro Canterelli Lisardo.
Por meio de nota, o Grupo Hospitalar Conceição informou que prestará atendimento psicológico às meninas molestadas. Segundo sua assessoria, o Comitê de Direitos da Criança e do Adolescente da instituição acompanha o caso.
A diretoria do hospital afirmou também que vai verificar em todos os setores e com familiares se outras possíveis situações semelhantes podem ter ocorrido nos 20 dias em que o homem preso nesta manhã trabalhou na instituição.
Em depoimento ao quadro “O que vi da vida”, do Fantástico, a apresentadora Xuxa revelou no domingo que sofreu abuso na infância e na adolescência até os 13 anos. “Só que eu não falei para a minha mãe. Não tinha essa coragem de falar, que a maioria das crianças e adolescentes passam por isso e não falam”, disse.
O Disque Direitos Humanos (100) atende denúncias de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, das 8h às 22h.
Fonte: http://www.espacovital.com.br
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